A notícia da isenção do Imposto de Renda (IR) de até R$ 5 mil reais surpreendeu todo Brasil, agitou a economia e gerou muitos comentários, mas o principal: quando começa a valer a isenção? Essa é a dúvida da população.
A declaração do ministro da Fazenda deixou muitas dúvidas, mas sem dúvida agitou as redes sociais e o mercado financeiro nos últimos dias. Se a medida for aprovada, segundo Haddad, o impacto na receita de impostos será de R$ 35 bilhões, compensado com a taxação de outro grupo.
Milhões de brasileiros estão animados e esperançosos para aprovação da nova faixa de isenção do Imposto de Renda, mas é preciso entender quando a proposta, se aprovada, começará a valer.
A faixa de isenção vai valer em 2025?
Se você quer ver o Imposto de Renda sumir da sua folha de pagamento e o seu salário aumentar, será preciso aguardar um pouco mais, o projeto não começará a valer em 2025 e essa não é a pretensão do governo.
Existe um longo caminho que a proposta terá que enfrentar no próximo ano para ser aprovada. Existem muitas possibilidades, é preciso esperar a avaliação do Congresso Nacional para saber o resultado.
Aproximadamente 36 milhões de contribuintes devem ficar isentos do Imposto de Renda se medida for aprovada, gerando um impacto de aproximadamente R$ 35 bilhões, que serão compensados com a taxação de quem ganha mais de R$ 50 mil.
Como funcionará a compensação?
Segundo o Ministério da Fazenda, o plano do governo federal é compensar integralmente todos os valores que serão “perdidos”, para evitar um prejuízo de dezenas de bilhões de reais, a proposta é a taxação dos seguintes grupos:
- Taxação maior para quem ganha recebe mais de R$ 50 mil por mês. Segundo Haddad, a taxação para esse grupo terá uma alíquota mínima de 10% e incidirá sobre todos os rendimentos.
Quando começa a valer a isenção do Imposto de Renda de R$ 5 mil?
Como citamos antes, a proposta ainda precisa ser aprovada pelo Congresso Nacional e isso acontecerá no próximo ano, mas o objetivo do Ministério da Fazenda é que a proposta seja aprovada em 2025 e comece a valer no dia 1º de janeiro de 2026.
“O Congresso vai ter o seu tempo agora, sobretudo a partir do semestre que vem, para analisar a proposta do Executivo. Para que tanto a reforma do consumo quanto a reforma do Imposto de Renda entrem em vigor a partir de 1º de janeiro de 2026”, afirmou Haddad, em coletiva, na última quinta-feira (28).
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